Sidney Rezende: ‘Faltam explicações sobre o TrateCov e a falta de oxigênio em Manaus’

Sidney Rezende. Foto: Reprodução de TV

No quadro “Liberdade de Opinião” desta quarta-feira (26), Sidney Rezende comentou o depoimento da Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, à CPI da Covid-19. Ele destacou que a falta de oxigênio em Manaus e a falta de transparência em relação ao aplicativo TrateCov são os dois “cadafalsos” da comissão.

“Eu continuo achando que o cadafalso, o buraco, o problema mais sério de todos os governistas que têm sido ouvidos na CPI, ela inclusive, é Manaus. E no caso dela e do ex-ministro Pazuello, essa história do TrateCov. Isso está muito mal explicado porque justamente ali que mora o perigo dela ter realmente recomendado [a cloroquina], sendo que até hoje ela acredita no uso deste e de outros medicamentos.”

Sobre o aplicativo, o jornalista analisou a resposta isenta de Mayra Pinheiro.

“Essa história do TrateCov, ela disse: ‘Os técnicos que fizeram’. Como se pudéssemos acreditar que ela, secretária, chefe de todo aquele departamento, em nenhum momento antes de começar a se fazer um aplicativo como este, não tomou conhecimento. Ela tomou conhecimento, determinou, autorizou, acompanhou, supervisionou, do início até o fim do processo.”

Rezende destacou a participação do senador Alessandro Vieira (Cidadania – SE) que trouxe dados a respeito do uso de hidroxicloroquina para respaldar sua fala.

“Eu reputo como o bom depoimento o senador Alessandro Vieira (Cidadania -SE) que trouxe um estudo de caso em que pesquisadores verificaram 14 sérios relatos que demonstram, categoricamente, que a cloroquina, e demais remédios citados, não serviam para nada e até incorriam em risco para a pessoa que tenha utilizado como automedicação ou receitada por médico.”

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