Sidney Rezende: ‘Carta da Pfizer e alteração de bula são os fatos mais graves da CPI’

Sidney Rezende. Foto: Reprodução de TV

No quadro “Liberdade de Opinião” desta quinta-feira (13), Sidney Rezende repercutiu o depoimento do ex-secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República Fabio Wajngarten na CPI da Pandemia.

Aos senadores, Wajngarten confirmou a existência de uma carta enviada pela Pfizer em setembro de 2020 ao governo brasileiro oferecendo doses de vacina contra a Covid-19. Em janeiro, o analista de política da CNN Caio Junqueira teve acesso com exclusividade ao documento. Wajngarten disse que soube pela primeira vez da carta no dia 9 de novembro do ano passado, quase dois meses após o documento ter sido encaminhado a Bolsonaro.

“É ruim para o governo Bolsonaro. Esse é um documento que coloco ao lado do possível decreto para se mudar a bula [da cloroquina] como os mais delicados depoimentos de todos colhidos até agora. Porque demonstra que não havia uma burocracia oficial, uma centralização da tomada de decisão”, diz Rezende. “Não pode um secretário de Comunicação ser o intermediador desse tipo de coisa.”

“Estamos falando de uma empresa mundial, de 170 anos, que já havia fechado contrato com os Estados Unidos, que estava em negociação com Reino Unido, Canadá, Japão e outros países, e havia dado o privilégio para o Brasil entrar nesse seleto grupo [dos primeiros compradores de vacinas]. O preferível era o governo ser mais bem organizado”, avalia o jornalista.

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