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Setores mais afetados pela pandemia concentram quase metade dos empregos do país

A crise econômica que o Brasil atravessa por causa da pandemia do novo Coronavírus traz números preocupantes para as micro e pequenas empresas e para o mercado de trabalho.

Dados do Sebrae mostram que os 14 setores mais impactados pela Covid-19 concentram 46% dos empregos do país, ou 22 milhões de vagas, e representam 59% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Os segmentos de economia criativa (-77%), turismo (-75%), academias (-72%), artesanato (-68%) e moda (-67%) são os que mais perderam faturamento durante a crise, de acordo com o levantamento.

Nesse cenário de praticamente interrupção das atividades econômicas, os pequenos empreendedores têm enfrentado muitas dificuldades na obtenção de linhas de crédito

A contratação de empréstimos é uma das principais reclamações dos empreendedores. Na maioria das vezes, eles esbarram na burocracia, exigências dos bancos e juros altos.

No Rio de Janeiro, 58,7% dos micro e pequenos negócios tiveram ou terão que pedir crédito às instituições bancárias para manterem os estabelecimentos em funcionamento, sem a necessidade de demissão, segundo o Sebrae.

Em relação a todo o Brasil, os números chamam ainda mais a atenção. De acordo com o levantamento, 86% dos pequenos empresários que tentaram crédito não conseguiram ou ainda aguardam resposta.

Das três linhas emergenciais de crédito anunciadas pelo governo, apenas o Programa Emergencial de Suporte a Empregos (PESE), destinado ao pagamento da folha salarial, está completamente ativo. Mas, para conseguir acessá-las, os empresários não podem demitir e precisam ter a folha de pagamento atrelada a um banco, exigências que acabaram comprometendo o sucesso da linha. Até o momento, dos R$ 40 bilhões anunciados, pouco mais de R$ 2 bilhões foram efetivamente contratados.

A Organização Mundial do Trabalho (OIT), uma agência da ONU, acredita que o mercado de trabalho enfrenta com a pandemia sua “maior crise desde a Segunda Guerra mundial”, com 1,25 bilhão de trabalhadores em risco de demissão ou redução de salário.

Segundo um estudo da OIT, estima-se que a pandemia do novo Coronavírus pode fazer desaparecer 6,7% das horas de trabalho no mundo apenas no segundo trimestre de 2020, ou seja, o equivalente a 195 milhões de postos em período integral.







Redação SRzd

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