O presidente do Sind-Justiça, Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, e integrante do Muspe, Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais, Ramon Carrera, criticou a decisão do Governo Michel Temer de destinar R$ 13 milhões para as escolas de samba do Rio e não priorizar a liberação de recursos para segurança, saúde e a regularização dos salários dos servidores.
Em entrevista ao jornalista Sidney Rezende, diretor do SRzd, Carrera disse também que “antes da gente fazer a festa, a gente precisa fazer o dever de casa. A gente não é contra o Carnaval, não é contra nada disso, mas o Rio de Janeiro está sangrando, a saúde está sangrando. A gente com medo de ir à rua, o servidor sem ter o que comer dentro de casa. Acredito que não está em clima de comemoração não. Acho que está mais em clima de velório que de festa”.
Perguntado sobre qual seria a decisão correta do presidente Temer, Carrera disse que a “atitude do governo federal deveria, como pano de fundo, parar de chantagear o estado do Rio de Janeiro e ajudar o estado. Esse programa de recuperação fiscal que está para assinar é um programa que chantageia o nosso estado. Segundo, a segurança pública e a saúde estão pedindo socorro. Eu acho que têm outras emergências antes de se fazer uma festa. A gente vai comemorar o quê? Eu sei que é uma festa popular, mas tudo tem um limite. A única coisa que parece que não tem limite é o gasto desmedido exatamente com isso. É festa, é Carnaval, é samba. Enquanto isso, a população sofrendo”, falou.
O diretor do Muspe disse que a situação é mais grave do que muita gente pensa. “Para se ter uma ideia, semana passada foram demitidos 50 médicos do Hospital Estadual Getúlio Vargas. O estado fala que não tem dinheiro para manter esses profissionais; tanta gente que tinha cirurgia agendada, tanta gente há meses achando que ia fazer cirurgia e vários médicos foram mandados embora, e mandaram procurar o Hospital Pedro Ernesto. O Pedro Ernesto está quase fechando, não tem recursos”, explicou.
“Parece que o governo vive num outro mundo. E não é só em relação à questão do Carnaval não. É [o governador] se hospedar num spa, é o secretário de Fazenda ir aos Estados Unidos cuidar de interesse particular no auge da crise; é o secretário de Esportes ir a um torneio de tênis em Londres. Está tudo muito errado. A gente não é contra o Carnaval não, mas têm outras prioridades com certeza”, arrematou.
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