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Sequestrada com Marcelinho relata drama no cativeiro e nega caso com ex-jogador

Sequestrada com Marcelinho Carioca no último domingo (17), Tais Alcântara de Oliveira nega ter um relacionamento amoroso com o ex-jogador e afirma ter sido obrigada a gravar o vídeo enquanto estava em cativeiro.

Funcionária da Secretaria de Esportes de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, onde o ex-atleta foi secretário da pasta até janeiro, ela negou, em entrevista ao G1, que seu ex-marido, Márcio Moreira, tenha sido o mandante do crime.

“Eu não tenho nenhum relacionamento com o Marcelinho. Nunca tive. A nossa relação é de amizade mesmo. Eu estou separada do Márcio. A gente mora em casas separadas, não estamos convivendo, apesar que ainda não saiu o divórcio. A gente continua ainda casados no papel”, disse ela.

O que aconteceu antes do sequestro

Ela ainda explicou ao veículo que se encontrou com Marcelinho, antes do sequestro, porque combinou com o amigo de pegar ingressos para o show do cantor Thiaguinho: “[Queria ver] se ele conseguia uns convites para o domingo, e aí falou que só conseguia levar para mim se fosse à noite, porque no outro dia ele tinha outra coisa para fazer. Eu falei que não tinha problema. Ele me ligou quando estava chegando e desci para pegar os ingressos”.

Então ela entrou no automóvel do ex-jogador para eles conversarem, pois, segundo ela, ele não queria ficar parado no bairro. “Ele ia passar as coordenadas do show, qual o portão eu poderia entrar, com quem eu iria falar. A gente deu uma volta de carro no quarteirão e, assim que a gente estava chegando, ele avistou três caras vindo em direção ao carro. Eu falei que eu ia sair [do carro] e ele disse para eu esperar, mas eu abri a porta e os caras já nos abordaram falando para colocar a mão na cabeça”, complementou.

“Colocaram ele dentro do carro e deram uma coronhada nele. Me colocaram no banco de trás apontando o revólver para a minha cabeça”, relembra.

Drama no cativeiro

No cativeiro, Taus contou que os criminosos pediam por transferência de dinheiro via Pix. O grupo oferecia água, comida e acompanhava quando as vítimas queriam ir ao banheiro.

“O tempo todo eles pediam só para passar senha de PIX, essas coisas. Eles pegaram meu celular, provavelmente devem ter olhado o banco e vendo que não tinha saldo, e estavam mais pedindo para o Marcelo. O Marcelo falou que era ex-jogador e eles começaram a investigar nas redes sociais. Entraram na minha rede social, entraram na rede social do Márcio, para saber quem a gente era. A todo momento falavam que iam nos libertar, que era pra gente aguardar um pouco”, contou Tais, que foi encontrada com Marcelinho pela Polícia Militar na segunda-feira (18), após desaparecerem por um dia.

“Quando o policial chegou, fiquei chorando. Eu estava em choque de ver que aquilo estava realmente acontecendo, porque não são todos que conseguem sair de uma situação dessa vivo”, comentou ela na entrevista.

Gravação de vídeo

O que motivou o vídeo fake, como ela explicou, foi os sequestradores terem percebido que poderiam ser descobertos em breve ao notarem um helicóptero sobrevoando o local em que estavam.

“Eles receberam um áudio de uma pessoa falando que era para fazer um vídeo fake, porque se a casa deles caiu, que a nossa tinha que cair também. Então, que era para inventar uma história do marido que sequestrou, que saiu com mulher casada. Uma pessoa ficou atrás segurando a coberta e outra ficou apontando a arma”.

O que disse Marcelinho

Em um vídeo que postou ao lado da família na madrugada desta terça-feira (19), Marcelinho reafirmou que foi coagido a declarar que estava saindo com uma mulher casada.

O ex-jogador contou que estava com um casal de amigos no show e que saiu do evento sozinho. Posteriormente, encontrou Thais em outro local para entregar ingressos de outro show, no qual ele não poderia comparecer.

Investigações

De acordo com o jornal “O Globo”, a polícia acredita, inicialmente, que não existem evidências que apontem a participação do ex-marido dela, Márcio Moreira, de 39 anos, no delito.

Nesta terça-feira (19), a Polícia Civil indiciou seis pessoas por sequestro, extorsão, formação de quadrilha, roubo, lavagem de dinheiro e receptação. Quatro estão presas e duas sendo procuradas. A Divisão Antissequestro (DAS) de São Paulo investiga o caso.

Redação SRzd

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