Secretário de Transportes de São Paulo pede demissão após ameaça de Bruno Covas

Edson Caram. Foto: Reprodução de Internet

O secretário Municipal de Transportes, Edson Caram, apresentou pedido de exoneração à Prefeitura de São Paulo. O prefeito Bruno Covas ameaçou demitir o chefe da pasta, no início da semana, se os ônibus continuassem rodando com passageiros em pé. O novo nome ainda vai ser definido oficialmente.

“O secretário [de transportes, Edson Caram] tem até sexta (12) para conseguir fazer isso [que os ônibus não tenham pessoas em pé]. Se até sexta ele não conseguir fazer isso, a partir de segunda é outro secretário que vai tentar fazer”, disse Covas.

A declaração ocorre após coletivos circularem lotados na capital paulista e com pessoas em pé, descumprindo determinação da gestão tucana em meio a pandemia. O titular da pasta, em entrevista à Rede Globo, disse que a medida era uma recomendação, e não uma obrigatoriedade.

Em nota, o governo municipal afirmou que o prefeito aceitou a decisão, além de solicitar que Caram permaneça no cargo “por mais alguns dias”, até que um substituto seja escolhido para assumir a secretaria.

“Na sexta-feira, os escritórios e concessionárias já puderam ser reabertos. Nós tivemos 1,206 milhão de passageiros no transporte público municipal, que não é um número muito diferente do que a gente tinha observado. O número estava entre 1,1 milhão e 1,2 milhão ao longo as últimas quatro semanas. O secretário municipal de transportes havia me dito que garantia que nessa semana não haveria passageiro em pé. Hoje pela manhã os números que a gente tem é que 5% das linhas nós tínhamos passageiros em pé. O secretário tem até sexta-feira para conseguir fazer isso [pessoas somente sentadas].Se até sexta-feira ele conseguir fazer isso, a partir de segunda-feira, é outro secretário que vai tentar fazer isso”, completou o tucano.

Segundo a SPTrans, 99,18% das linhas municipais transportaram apenas pessoas sentadas, conforme recomendação da SMT – Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes para reduzir o risco de contágio pela Covid-19 nos ônibus municipais.










Comentários

 




    gl