A 22ª Feira Pan-Amazônica do Livro foi alvo de críticas por causa de um cartaz de divulgação, considerado racista. A escritora paraense Paloma Franca Amorim foi uma das que falaram sobre o assunto.
“Põem uma mulher negra com livros na cabeça no cartaz e não tem uma mulher negra na programação principal da feira pan amazônica do livro. Não vou ficar calada, não. A feira pan amazônica do livro quer mulheres pretas pra carregarem na cabeça os livros dos sinhozinhos, porque na programação mesmo da feira não tem uma mulher preta, amazônida, fazendo mesa ou fala. Aplausos pro racismo institucional do dia, dessa vez no meu estado, o Pará, na feira onde cresci e me fiz leitora. Estou enojada”.
Com a repercussão negativa, a Secretaria de Cultura do Pará informou em nota que o cartaz seria trocado. Além disso, segundo conta Paloma, “convidaram duas autoras para compor o evento” e “programaram uma mesa sobre literatura e negritude com uma ativista do movimento negro da região, a Vandinha”.
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