Queda de helicóptero: avó, mãe e neta são enterradas em SP

Três das cinco vítimas da queda do helicóptero em Mogi das Cruzes, em São Paulo, no sábado (3), foram enterradas no Cemitério Gethsêmani, no bairro do Morumbi; Natália de Ávila Treu, de 42 anos, a filha dela, Lavínia de Ávila Araújo, de 12 anos, e a mãe Iracema, de 73 anos.

Natália era advogada de Marcos Chindi Minomo, de 54 anos, dono do helicóptero que caiu em Mogi. Ele mesmo pilotava a aeronave e também morreu. Lavínia tinha levado uma amiga no passeio, Larissa Ribeiro Fernandes, de 14 anos. Pouco antes da viagem começar, a menina trocou mensagens de voz pelo celular com o pai. Ela avisava que a viagem de volta tinha sido antecipada.

O helicóptero partiu de Juquehy, no Litoral Norte. O plano era pousar em um heliporto em Osasco, na Grande São Paulo. O acidente foi por volta das 18h30 numa área de serra e de mata fechada. Testemunhas disseram que uma tempestade começava na região.

No meio dos destroços, a perícia da Aeronáutica encontrou a caixa preta do helicóptero. A análise dela terá importância na investigação, pois como não há sobreviventes, só ela poderá indicar o que derrubou o helicóptero. A região onde aconteceu a queda não tem cobertura das torres de controle de Guarulhos ou de Congonhas.

A Aeronáutica investiga se o vendaval contribuiu para a queda da aeronave em Mogi das Cruzes, no começo da noite deste sábado. Cinco pessoas morreram.