SP: Quase 500 militares aquartelados após sumiço de metralhadoras de guerra

Exército. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Exército. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

São Paulo. Aproximadamente 480 militares, de diferentes patentes, completaram nesta terça-feira (16) uma semana sem poder deixar o quartel onde trabalham. A medida foi imposta após 21 metralhadoras de guerra do Exército sumirem de instalação da Força em Barueri, na região da Grande São Paulo.

A corporação justifica a medida dizendo que está ouvindo toda a tropa para tentar descobrir onde as armas foram parar.

O desaparecimento foi notado no último dia 10, depois de vistoria interna no Arsenal de Guerra em Barueri, quando foi detectada uma discrepância no número de metralhadoras.

Soldados, cabos, sargentos, tenentes, capitães, majores e coronéis estão aquartelados por determinação dos superiores hierárquicos, com celulares confiscados. O contato deste militares com suas respectivas famílias está sendo feito por meio de um representante do Exército. Nos últimos dias, alguns familiares têm ido até a frente da base pedir informações.

Segundo o Instituto Sou da Paz, este foi o maior desvio de armas de uma base do Exército brasileiro desde 2009, quando sete fuzis foram roubados por criminosos de um batalhão em Caçapava, no interior de São Paulo.

Neste caso atual, o Exército não registrou boletim de ocorrência. Porém, a Polícia Civil tenta encontrar as metralhadoras que sumiram e a Polícia Militar paulista também está realizando operações nas ruas para buscar o armamento.

O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, disse registrou nas redes sociais que o furto das metralhadoras pode ter “consequências catastróficas”.

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