Prefeitura de São Paulo identifica primeiro caso de variante Delta

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou nesta segunda-feira (5) que detectou o primeiro caso da variante delta da Covid-19 na capital, a chamada “cepa indiana”. O paciente é um homem de 45 anos que está sendo monitorado pela UBS da região onde mora.

Outras três pessoas da família do paciente estão sob monitoramento – a mulher, o enteado e o filho que também testaram positivo para a doença. O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, informou que o homem não viajou, mas ainda é cedo para falar em transmissão local. Ele fez o teste em 21 de junho e passa bem.

“O monitoramento das variantes na capital é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica, com cerca de 250 amostras semanais que seguem para análise do laboratório do Instituto Butantan, onde é realizado o sequenciamento genético”, informou a Secretaria Municipal de Saúde, por meio de nota.

O hospital de Guaianases, na Zona Leste da capital paulista, foi destinado para receber pacientes da variante que inicialmente identificada na Índia e pode se tornar a versão mais dominante do novo Coronavírus em todo o mundo, segundo especialistas.

Em virtude da variante delta, a Prefeitura de São Paulo instalou barreiras sanitárias nos terminais rodoviários da cidade e também no aeroporto de Congonhas.

Desde o início da pandemia, até 26 de junho, foram monitoradas 2.095.654 pessoas pela rede de atenção básica da capital.

No Brasil, o Ministério da Saúde informou que, até o fim de junho, foram registrados 14 casos da variante Delta. Seis deles no Maranhão; três no Rio de Janeiro; um em Goiás; um em Minas Gerais; dois no Paraná e um em São Paulo

Duas pessoas morreram em decorrência da infecção causada pela nova cepa: um tripulante de um navio atracado no Maranhão, no dia 24 de junho, e uma gestante de 42 anos, no dia 18 de abril, no Paraná.