Negacionismo e ignorância: Mion, pai de autista, ensina governador de SP e protesta por aberração
O apresentador Marcos Mion criticou duramente o governo e o governador do estado de São Paulo. A polêmica surgiu após Tarcísio de Freitas, ex-ministro de Bolsonaro, dizer que o autismo pode “deixar de existir”, ao vetar um projeto de lei que prevê validade vitalícia a laudos médicos que atestem o transtorno do espectro autista.
“É um dos maiores desserviços que já vi na minha vida. Isso é um absurdo. Que tristeza ouvir isso. Ainda mais depois de tantos anos falando de autismo em todos os microfones que consigo”, disse Mion em vídeo publicado nas redes sociais (assista ao final do texto).
Ao vetar o projeto na última quarta-feira (8), Freitas (Republicanos) justificou que o autismo em crianças pode “passar”. A decisão provocou a revolta do apresentador, que é pai de um jovem autista de 17 anos.
Segundo Tarcísio, a área técnica da Secretaria de Saúde apontou que o autismo “diagnosticado precocemente até os cinco anos e onze meses de idade é mutável, podendo mudar tanto de gravidade como até mesmo deixar de existir”. Nesta sexta-feira, o governo paulista voltou atrás e o ex-ministro disse, “erramos”.
Nesta quinta (9), o apresentador Marcos Mion criticou o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que vetou um projeto argumentando que autismo poderia deixar de existir; nesta quinta (9), governo admitiu equívoco. pic.twitter.com/Wc9jHq2jA8
— Gazeta Brasil (@SigaGazetaBR) February 10, 2023
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