Márcio França deixa disputa ao governo e declara apoio a Haddad em SP

Mário França. Foto: Reprodução de vídeo

Mário França. Foto: Reprodução de vídeo

Na tarde desta sexta-feira (8) o ex-governador de São Paulo, Mário França (PSB), abriu mão, oficialmente, de disputar novamente o comando do Palácio dos Bandeirantes.

A confirmação foi feita em vídeo postado nas redes sociais de França, onde afirma que tinha se comprometido a apoiar o candidato que estivesse mais bem colocado nas pesquisas ao governo paulista. “Por isso eu decidi apoiar agora a candidatura do Fernando Haddad para governador, ele reuniu essas funções e está à frente nas pesquisas. Fernando, vai você, vamos juntos”.

Neste sábado, em evento do PT na cidade de Diadema, no ABC Paulista, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin (PSB) e Haddad, França deve ser anunciado oficialmente como o pré-candidato ao Senado Federal da chapa (assista ao vídeo):

Filiado ao Partido Socialista Brasileiro, Márcio foi governador de São Paulo, de 2018 até 2019. Assumiu o cargo após a renuncia do titular, Geraldo Alckmin.

França estudou direito na Universidade Católica de Santos, presidindo o diretório acadêmico da instituição. Após graduar-se, trabalhou como oficial de justiça por quase uma década. Em 1986, casou-se com Lúcia, com quem teve dois filhos. Em 1988, ingressou no PSB, o único partido político ao qual esteve filiado.

Em 1989, assumiu o cargo de vereador em São Vicente, cidade que foi eleito prefeito em 1996 e reeleito em 2000, com 93% dos votos válidos. Em 2006, elegeu-se deputado Federal, reelegendo-se em 2010. Em 2011, assumiu a secretaria de Esporte, Lazer e Turismo de São Paulo, no governo Alckmin, então, do PSDB.

Em 2014, França foi eleito vice-governador na chapa de Alckmin. Após a posse, assumiu também a função de secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Quando Alckmin renunciou para concorrer à presidência da República, França foi empossado governador e candidatou-se à reeleição. Em 2018, recebeu 21,5% dos votos válidos, classificando-se para o segundo turno. Numa campanha muita acirrada, teve 48,25% dos votos válidos e perdeu João Doria, do PSDB.

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