Guiné Equatorial pede bens apreendidos com vice-presidente em Campinas; ‘ação hostil e de má fé’

Dinheiro apreendido da comitiva da Guiné Equatorial. Foto: Divulgação

Dinheiro apreendido da comitiva da Guiné Equatorial. Foto: Divulgação

O Governo da Guiné Equatorial pede a devolução do dinheiro e das joias apreendidas com o vice-presidente Teodoro Obiang Mang no Aeroporto de Viracopos em Campinas, na última sexta-feira (14).

A Polícia Federal e a Receita Federal apreenderam cerca de US$ 1,5 milhão e R$ 55 mil em espécie com a comitiva de Mang. Também foram apreendidos relógios de luxo avaliados em US$ 15 milhões.

“O Governo da República da Guiné Equatorial, mais uma vez, reitera às autoridades da República Federativa do Brasil, que tanto o dinheiro quanto os bens pessoais de valor confiscados sejam restaurados e devolvidos o mais breve possível, no quadro das excelentes e frutuosas relações que felizmente existem entre os dois Estados e povos”, diz a nota distribuída nesta terça-feira (18) à imprensa pela Embaixada da Guiné Equatorial no Brasil.

O texto diz ainda que Mang foi vítima da violação de seus direitos e dignidade pelos serviços aduaneiros e de imigração do Brasil em uma ação que qualifica como “hostil e de má fé” das autoridades aeroportuárias de Viracopos, “violando assim as imunidades e privilégios que atenda a qualquer personalidade dessa categoria; atitude que não tem relação com a base na confiança e o respeito recíproco existente entre os dois governos e povos”, diz a nota.

O Governo da Guiné Equatorial afirma que a viagem oficial de seu vice-presidente ao exterior incluiu outros destinos e que o montante apreendido corresponde às despesas da viagem do vice-presidente e sua comitiva.

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