CUT completa 35 anos; ‘Não conseguirão nos calar’, diz presidente da entidade

CUT. Foto: Arquivo da Central Única dos Trabalhadores

Na última terça-feira (28) a CUT, Central Única do Trabalhadores, completou 35 anos de fundação.

“Nascemos do enfrentamento que ajudou a derrubar a ditadura militar e deu início a redemocratização deste país. Construímos tanto, que o atual golpe, em vez de destruir, fortaleceu ainda mais a Central Única dos Trabalhadores, que está a frente de todos os enfrentamentos contra os ataques aos direitos sociais e trabalhistas”, disse o presidente da entidade, Vagner Freitas.

Com 3.980 entidades filiadas, 7,9 milhões de trabalhadores e trabalhadoras associados e 25,8 milhões em toda a base, “a CUT segue sendo importantíssima para o Brasil, porque é uma instituição nascida da luta em defesa da democracia, e não há democracia sem a CUT e seus sindicatos, garantindo que a voz da classe trabalhadora seja ouvida e respeitada. A CUT nunca deixará de fazer a defesa da classe trabalhadora, nosso compromisso histórico desde a fundação”, ressaltou Freitas.

“Apesar de tudo o que os golpistas vêm fazendo desde 2016 para acabar com a estrutura e a organização sindical desse país, eles não conseguiram e não conseguirão calar as nossas vozes, impedir a nossa luta”, afirma.

Segundo ele, o povo brasileiro e a comunidade internacional são testemunhas da capacidade de organização, mobilização e resistência da CUT e dos seus sindicatos.

“A CUT sempre esteve nas ruas. Lutamos contra a ditadura, contra a carestia e contra o golpe, que a mídia chamou erradamente de impeachment. Não foi impeachment porque não foi comprovado crime de responsabilidade”, comenta.

A Central Única dos Trabalhadores, atualmente, é a maior central sindical do país e da América Latina, e a quinta maior do mundo.

Comentários

 




    gl