Corpo de Jô Soares será cremado em Mauá, na região metropolitana de SP

Corpo de Jô Soares deixa o velório em SP. Foto: Reprodução de vídeo

Corpo de Jô Soares deixa o velório em SP. Foto: Reprodução de vídeo

O corpo do ator, escritor, apresentador e diretor Jô Soares, que morreu na madrugada desta sexta-feira (5), aos 84 anos, será cremado em Mauá, cidade da região metropolitana de São Paulo.

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O humorista foi velado na região central da capital paulista em uma cerimônia restrita para familiares e amigos. O apresentador estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 28 de julho deste ano para tratar uma pneumonia. Ex-esposa do artista, Flavia Pedra Soares disse que ele estava “cercado de amor e cuidados”.


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Jô foi o único filho do empresário paraibano Orlando Heitor Soares e da dona de casa Mercedes Pereira Leal. Pelo lado materno, foi bisneto do conselheiro Filipe José Pereira Leal, diplomata e político que, no Brasil Imperial, foi governador do Estado do Espírito Santo. Por parte de seu pai, foi sobrinho-bisneto de Francisco Camilo de Holanda, ex-governador da Paraíba.

Acima da média desde pequeno, queria ser diplomata quando criança. Estudou no Colégio de São Bento do Rio de Janeiro, no Colégio São José de Petrópolis, e em Lausana, na Suíça, no Lycée Jaccard, com este objetivo. Porém, percebeu que o seu senso de humor apurado e a criatividade inata apontavam para outra direção.

Entre 1959 e 1979, foi casado com a atriz Therezinha Millet Austregésilo, com quem teve um filho, Rafael Soares (1964–2014), que tinha transtornos do espectro autista. Entre 1980 a 1983, foi casado com atriz Sílvia Bandeira, doze anos mais nova.

Em 1984, começou a namorar a atriz Cláudia Raia, num romance que durou dois anos. Namorou a atriz Mika Lins e, em 1987, casou-se com a designer gráfica Flávia Junqueira Pedras, de quem se separou, em 1998.

O apresentador admitiu sofrer de transtorno obsessivo-compulsivo. Em sua casa, os quadros precisam estar tombados levemente para a direita. Era sobrinho de Togo Renan Soares, conhecido como “Kanela”, ex-treinador da Seleção Brasileira de Basquetebol.

O apresentador falava, com diferentes níveis de fluência, cinco idiomas: português, inglês, francês, italiano e espanhol, além de ter bons conhecimentos de alemão. Traduziu um álbum de histórias em quadrinhos de Barbarella, criação do francês Jean-Claude Forest. Era católico e devoto de Santa Rita de Cássia.

Em 31 de outubro de 2014, morreu seu único filho, Rafael Soares, no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Em 3 de novembro, dedicou o programa ao seu filho, em que fez um discurso contando um pouco da história dele. No ano de 2016, foi eleito para a Academia Paulista de Letras, assumindo a cadeira 33, que pertenceu ao escritor Francisco Marins.

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