Rodoviários ameaçam greve; medida pode parar usinas nucleares e Brasfels em Angra dos Reis

Funcionários das empresas Ande e Expresso Angrense vão cruzar os braços. Foto: Divulgação

Funcionários das empresas Ande e Expresso Angrense vão cruzar os braços. Após o Sindicato dos Rodoviários de Angra dos Reis apresentar no dia 17 de maio um pedido de reajuste salarial de 9% linear e aguardar desde o dia 30 de setembro, após Assembleia Geral com a categoria – por uma contraproposta do Sindicato Patronal – só agora, no dia 3 de novembro é que as empresas sinalizaram com um ínfimo percentual de 5% de abono, o que não representa reajuste salarial de fato. Esse abono é referente aos seis meses de dezembro de 2021 à maio de 2022 e ainda dividido em três vezes, a contar de janeiro, março e maio do ano que vem.

“A partir do dia 11 de novembro, infelizmente vamos entrar em greve. Esta decisão de parar é da categoria que optou por votação unânime na Assembleia Geral”, destacou Marcelo Barbosa, presidente do Sindicato dos Rodoviários.

Cerca de pouco mais de 200 rodoviários do transporte por fretamento vão cruzar os braços, o que deverá prejudicar as atividades das usinas nucleares e o setor metalúrgico do Brasfels.

“Lamentavelmente, após dois anos sem reajuste, por conta da crise econômica que assolou o país, onde os trabalhadores do fretamento tiveram a sensibilidade para compreender a gravidade da situação desse congelamento salarial; o que pelo visto os patrões não tiveram a mesma sensibilidade com os seus funcionários”, disparou Carlos Magno, o Maguinho, Diretor Financeiro do Sindicato dos Rodoviários.

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