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Robinho cita racismo às vésperas do julgamento que pode levá-lo à cadeia

O ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro pela Justiça italiana, reiterou sua inocência em uma entrevista exibida pela RecordTV neste domingo (17). Ele está em liberdade, pois não há extradição de cidadãos brasileiros para outros países.

Durante o “Domingo Espetacular”, o ex-atleta afirmou estar sofrendo discriminação por parte da Justiça italiana e expressou um pedido de desculpas “a todas as mulheres”. Ele negou as acusações de estupro, declarando que a relação foi consensual e breve.

Segundo Robinho, a acusação de estupro é falsa e baseada em um equívoco. Durante a conversa, ele também criticou o tratamento diferenciado dado aos outros envolvidos no suposto incidente, questionando por que somente ele está respondendo judicialmente.

“Com certeza, se o meu julgamento fosse para um italiano branco, seria diferente. Sem dúvidas. Com a quantidade de provas que eu tenho, não seria condenado”, disse ele.

O jogador apresentou durante a entrevista mensagens e alguns exames, mas não mostrou provas de que não tenha cometido o ato, em si, de estupro. Sobre os áudios vazados, nos quais parecia debochar da vítima, Robinho explicou que as gravações foram retiradas de contexto e que ele próprio foi vítima de tentativa de extorsão.

O julgamento

A expectativa de Robinho é que, no Brasil, ele tenha a oportunidade de apresentar suas evidências e ser inocentado pelo STJ. Ele alega que suas provas não foram devidamente consideradas no exterior e expressa confiança de que sua versão será compreendida e aceita pela justiça brasileira. O julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) está marcado para quarta-feira (20), e será transmitido ao vivo, seguindo um pedido da Itália.

A Corte Especial é formada pelos 15 ministros mais antigos do STJ. Para que ocorra a homologação e Robinho cumpra a pena no Brasil, é necessária formação de maioria simples entre os ministros presentes. O julgamento tem previsão de começar às 14h.

“Espero que aqui no Brasil, eu possa ter a voz que não tive lá fora. Você quer mostrar suas provas e, não entendi o porquê, provas tão relevantes para qualquer pessoa, para eles não foram. Todos aqueles que julgam, possam ver minhas provas. Eu não sou esse monstro. Não fui uma pessoa durante 10 anos e me tornei outro”, afirmou.

A investigação do Ministério Público italiano concluiu que Robinho e outros cinco brasileiros participaram de um ato de violência sexual de grupo contra uma mulher albanesa embriagada e inconsciente em uma boate de Milão, em 2013. Quatro dos envolvidos, incluindo Robinho, deixaram a Itália durante a investigação, o que resultou em uma separação de seus casos do processo principal.

 

Redação SRzd

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