RJ: ex-governador Pezão é condenado a quase 100 anos de prisão

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, condenou o ex-governador do estado Luiz Fernando Pezão a 98 anos, 11 meses e 11 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O processo foi feito a partir da operação Boca de Lobo, cabe recurso e o ex-governador pode responder em liberdade até o trânsito em julgado.

De acordo com as investigações da Força-tarefa da Operação Lava Jato, Pezão, “ao assumir como chefe do executivo estadual, continuou a praticar crimes de corrupção, desvio de recursos públicos e lavagem de ativos no Estado do Rio de Janeiro, conforme já ocorria no governo Cabral”.

+ em denúncia apresentada ao poder judiciário, o Ministério Público Federal afirmou sobre os crimes praticados por Pezão:

“Em período compreendido entre 03/2007 a 03/2014, Pezão, no exercício das funções de secretário de obras e vice governador e em razão desses cargos públicos, recebeu de Sérgio Cabral Filho, por 84 vezes, vantagens indevidas consistente no pagamento de dinheiro, em espécie, de origem ilícita”.

De acordo com Bretas, conforme descrito em sua decisão, “no período compreendido (2007 a 2014), Sérgio Cabral pagou a quantia mensal de R$ 150 mil a Pezão. Isso ainda incluída um 13º salário como uma remuneração por integrar a organização criminosa”.

O ex-governador ainda é acusado por receber R$ 11,4 milhões da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro.

+ trajetória:

Luiz Fernando de Souza, nascido em 1955, mais conhecido como Luiz Fernando Pezão, é economista.

Graduado pela Universidade Estácio de Sá, ingressou na vida pública como vereador, na década de 1980, e depois prefeito, em sua cidade natal, Piraí, em 1997. Foi nomeado secretário estadual pela governadora Rosinha Garotinho, em 2005.

Ao fazer aliança política com Sérgio Cabral, foi eleito e reeleito vice-governador do Rio de Janeiro, acumulando o posto de secretario estadual de Obras, onde coordenou as principais intervenções do setor em regiões carentes, como o Complexo do Alemão e a Rocinha.

Herdou o cargo de governador após renúncia de Cabral, em 2014, elegendo-se no 2º turno das eleições daquele ano. Em 29 de novembro de 2018, Pezão foi preso no Palácio Laranjeiras acusado de corrupção; foi o primeiro governador fluminense em exercício a ser detido.

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