‘Riscos de manifestações’: governo suspende entrega de 2,6 milhões de vacinas

Seringas e agulhas. Foto: Reprodução/Facebook

Na noite desta segunda-feira (6), a Secretaria Especial de Enfrentamento à Covid (Secovid) do Ministério da Saúde informou secretarias de saúde estaduais e governadores de todo o Brasil que as entregas de vacinas ficam suspensas nesta terça-feira (7), Dia da Indepedência, e também na quarta-feira (8), em razão dos “riscos de manifestações”.

Os protestos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro, considerados de teor antidemocrático, por ataques às instituições, vão atrasar a entrega de 2,6 milhões de doses de vacinas, que estavam previstas para serem distribuídas anteriormente no período. Os lotes previstos são todos da Pfizer, únicas usadas na imunização de adolescentes.

A quantidade se junta a outras 9,9 milhões de vacinas que já estavam pendentes de distribuição, de acordo com as informações do site de monitoramento “Quantas doses”.

Os atrasos nas entregas tem motivado constantes queixas dos secretários de Saúde. No Rio de Janeiro, por exemplo, o calendário de vacinação para adolescentes já foi atrasado em seis dias por falta de doses. Houve problemas também na liberação de doses da Coronavac junto à Anvisa pelo Butantan, e essas vacinas também continuam retidas.

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