MP: Seguranças de Rogério Andrade interferiam em operações policiais e monitoravam agentes públicos

Rogério de Andrade. Foto: Reprodução da TV

Rogério de Andrade. Foto: Reprodução da TV

Rio. Agentes do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Corregedoria da Polícia Militar prenderam 16 PMs que são apontados por fazerem a segurança de Rogério Andrade. Eles foram denunciados pelo crime de organização criminosa.

Os 20 mandados de prisão são contra 18 contra PMs e 1 policial penal. Ainda estão sendo cumpridos outros 50 mandados de busca e apreensão no âmbito da operação batizada de Petrorianos, comandada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado, o Gaeco.

Ao todo, cerca de 200 agentes da Coordenadoria de Segurança do MPRJ, das corregedorias, e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) estão nas ruas para cumprir as determinações judiciais.

A ação é um desdobramento da operação Calígula, deflagrada em maio de 2022, que mirava bingos de Rogério Andrade e Ronnie Lessa.

Andrade responde a processo por chefiar uma organização criminosa que domina o jogo do bicho, a exploração de máquinas caça-níqueis, bingos e cassinos na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Por isso, chegou a ser preso em 2022, após a investigação mostrar que essa organização criminosa usava de violência e ameaças para ampliar as áreas de domínio do jogo.

Ainda segundo o MP, essa organização pagava propina para policiais civis de delegacias especializadas para que eles permitissem as atividades. Andrade foi solto em 2022 por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, atualmente, está nas ruas com tornozeleira eletrônica.

A denúncia que resultou na prisão preventiva para homens ligados à segurança de Rogério Andrade indica que o grupo, que se intitulava pelo nome de “Vampiros”, interferia em operações policiais e monitoravam agentes do públicos.

Essas informações foram obtidas a partir da apreensão do celular de Márcio Garcia da Silva, o Mug. Em relação ao domínio territorial.

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