Flamengo: Marcos Braz detalha briga e prevê tragédia no futebol brasileiro

Marcos Braz. Reprodução de vídeo

Rio. O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, concedeu entrevista nesta quinta-feira (21), no CT do clube, o Ninho do Urubu. Foi a primeira fala pública do dirigente após a briga com o entregador e torcedor rubro-negro Leandro Campos em shopping do Rio, na última terça (relembre a cena):

O dirigente abriu a coletiva fazendo um longo pronunciamento, de mais de 17 minutos, dando sua versão para a ordem cronológica dos fatos.

Braz afirmou que ouviu ofensas, sem reagir até determinado momento. A confusão começou quando foram feitas acusações e provocações ao lado de sua filha de 14 anos. E que partiu para cima do torcedor quando ouviu a frase “Foda-se a sua filha!”.

“Queria deixar claro que quando eu aceitei o cargo de vice-presidente do Flamengo, até por ser criado dentro da Gávea e desse ambiente, eu tinha noção clara do que é ser VP de futebol. Eu sei da pressão, dos questionamentos e das situações políticas. Eu sou preparado para estar no cargo. Mas, para o que aconteceu, eu não me preparei. Para ser ameaçado do lado da minha filha e ela sendo ameaçada também verbalmente, in loco. Peço desculpas pelo transtorno que causei, não para ele (torcedor). Peço desculpas a pares da diretoria e à torcida do Flamengo (…) Não foi dessa vez, mas vai ter uma tragédia no futebol. Uma hora vai ter“, alertou.

“Não tenho vergonha de ser vítima. Vocês têm que acreditar em mim. Sistematicamente eu sou xingado por torcedor, e repito que nunca fiz banana para torcedor”, defendeu-se.

Depois, foram abertas aos jornalistas as perguntas, por 21 minutos. Marcos Braz garantiu que em momento algum cogitou sair do Flamengo e que telefonou para o presidente Rodolfo Landim logo após o caso.

Braz ainda deu sua versão para o registro virtual de presença que fez na sessão de terça (no mesmo dia da confusão), à tarde, na Câmara dos Vereadores.

“Às terças e quintas, das 13h30 às 16h, você dá presença virtual para entrar no sistema. Eu posso falar, eu posso ouvir, tenho conhecimento das pautas. Quando chega às 16h, se você não botar o dedo, você toma falta e é descontado. Eu tomei a falta, eu não fiz nenhuma ilegalidade. Vou ser descontado”, explicou.

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