Renan Calheiros ironiza ação de Flávio Bolsonaro contra ele: ‘No Brasil, até milícia denuncia’

Renan Calheiros e Flávio Bolsonaro. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Relator da CPI da Covid-19, Renan Calheiros ironizou a representação de Flávio Bolsonaro que pede à Procuradoria-Geral da República (PGR) abertura de investigação contra o senador por “perseguição” e abuso de autoridade.

“A democracia tem contornos às vezes de ficção. Até mesmo quem foge dos promotores há anos sistematicamente pode ir à sede do Ministério Público Federal. No Brasil, até a milícia denuncia”, tuitou Renan nesta quarta-feira (21).

Na representação, o filho “01” de Jair Bolsonaro acusa Renan de ser “ressentido”, promover “assédio” e agir “ilicitamente” com motivação “vil” e de “vingança”.

“O representado (Renan) designou um grupo de pessoas com a incumbência de investigar — paralelamente aos atos da própria Comissão Parlamentar de Inquérito — a atuação profissional, social e pessoal do representante (Flávio)”, diz a peça jurídica.

Segundo Flávio, o colega de CPI cometeu o crime de stalking, aprovado pelo Congresso e sancionado por Jair Bolsonaro em abril.

O crime prevê prisão de seis meses a dois anos por “perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade”.

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