Radialista e deputado Pedro Augusto teria dado “voto de fé” em favor de Picciani

Deputado Pedro Augusto. Foto: Divulgação

Deputado Pedro Augusto. Foto: Divulgação

O “religioso” deputado Pedro Augusto foi um dos parlamentares mais populares do Rio que deu voto favorável a soltura dos seus colegas Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo, todos do PMDB, em votação realizada na Alerj, nesta sexta, 17. O também comunicador da rádio Tupi, titular do programa que tem o seu nome, e que vai ao ar de segunda a sábado, das 13h às 15h, se baseia em descontração e notícias policiais, de maneira irreverente.

No ar, Pedro Augusto demonstra ser contra a “bandidagem” e os “vagabundos”. Os nomes dos quadros traçam um perfil do conteúdo da atração. Além das notícias, tem também “Socorro Pedro Augusto”,  “Quanto pior melhor”, a “Parada das paradas”, e às 14h o momento de oração a Nossa Senhora Aparecida e São Jorge.

Um assessor do deputado Pedro Augusto disse ao SRzd que a opção do radialista foi “voto de fé em nome de Nossa Senhora”.

Segundo sua própria divulgação, “O Momento de fé e devoção a Nossa Senhora Aparecida e São Jorge” é  quando o Pedro Augusto convoca os ouvintes das mais diversas religiões a fazerem uma corrente através do rádio, unindo mentalmente os corações, fazendo com que cada ouvinte pense num milagre que deseja alcançar. Nesse momento a fé e a emoção tocam o coração de cada um na maior corrente de fé no mundo, possibilitada pela internet. Nos dias Santos ao longo do ano, um Padre participa dando uma benção especial aos ouvintes e levando uma palavra de conforto a cada um. Durante a oração há um livro dom nome dos ouvintes que o Pedro Augusto menciona, reforçando o pedido de benção.

Na política Pedro Augusto é aliado de Jorge Picciani e o apoiou quando formada a chapa vencedora  pelos deputados André Ceciliano (PT, 2º vice-presidente), Marcus Vinícius (PMDB, 3º vice-presidente), Carlos Macedo (PRB (4º vice-presidente), Geraldo Pudim (PMDB, 1º secretário), Samuel Malafaia (2º secretário), Fábio Silva (PMDB, 3º secretário), Pedro Augusto (PMDB,4º secretário), Zito (PP, 1º Suplente), Bebeto (PDT, 2º Suplente), Renato Cozzolino (PR, 3º suplente) e Márcio Canella (PSL, 4º Suplente).

A votação, que iniciou o ano legislativo da Casa, ocorreu com protestos dentro e fora do plenário, com confrontos intensos e bombas e tiros de bala de borracha do lado de fora, mas que podiam ser ouvidos de dentro do Palácio Tiradentes, sede da Alerj, no centro do Rio. Protestos semelhantes aos dispersados com violência pela política nesta sexta-feira, 17.

Na ocasião da opção de Pedro Augusto, o deputado estadual Jorge Picciani (PMDB-RJ) foi reeleito concorrendo em chapa única, para a presidência da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) até 2018. Este é o sexto mandato do deputado que recebeu 64 votos a favor e seis contra cinco do PSOL e um da Rede).

Um assessor do deputado Pedro Augusto disse ao SRzd que o voto do radialista foi “voto de fé em nome de Nossa Senhora”.

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