‘Quer falar com a polícia? Aqui é a polícia’, disseram agressores à médica agredida

Ticyana Azambuja. Foto: Reprodução

Ticyana Azambuja. Foto: Reprodução

A médica anestesista Ticyana Azambuja, de 35 anos, que foi espancada no dia 30 de maio por frequentadores de uma festa clandestina, contou à reportagem do UOL que falou aos agressores que chamaria a polícia. Ticyana, então, ouviu de uma mulher que a agredia: “Você quer falar com a polícia? Aqui é a polícia”. “Ela pegou uma carteira funcional de policial e esfregou na minha cara com o maior orgulho”, disse Ticyana à reportagem.

O defensor público Marco Antônio Guimarães Cardoso, testemunha do episódio, também disse ter ouvido o mesmo de um policial militar. “Quando eu digo que estou chamando a polícia, ele fala, berrando: ‘Eu sou a polícia'”, contou.

No último dia 30, uma festa clandestina, com música alta, acontecia perto do prédio onde a médica mora. Ticyana conta ter tocado a campainha do imóvel onde ocorria o evento para pedir que o fim da festa. Após ouvir um palavrão como resposta, a médica quebrou o retrovisor e o vidro traseiro de um carro estacionado irregularmente em frente à calçada. Em seguida, ela foi perseguida e espancada. “Eles vieram pra me matar. Saí correndo. Um deles gritou: ‘Não adianta correr, porque nós vamos te matar’. Eles me pegaram, me enforcaram e me jogaram no chão, como se eu fosse um saco de batatas. Eu desmaiei. Quando acordei, estava com uma bota em cima do meu tórax. Não conseguia respirar”, disse Ticyana.












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