O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, adiou o fim da imunização do grupo prioritário em quatro meses, de maio para setembro, conforme informou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (21).
Dentre os contemplados estão pessoas acima de 60 anos, com outras doenças, diabetes ou hipertensão, por exemplo, e grupos de trabalhadores essenciais, como professores e forças de segurança.
Ele destacou, no entanto, que “a previsão é que isso ocorra antes, até porque o esforço [em obter mais contratos] deve resultar em novas doses de vacina. Não posso dizer taxativamente que tenhamos 40 milhões, 35, milhões e 45 milhões em maio porque depende da chegada de insumos no Brasil.”
O ministro afirmou que as mudanças nos calendários de entrega de vacina e de imunização ocorre em razão de atrasos de fornecedores. Queiroga ainda confirmou que a Saúde negocia mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer, mirando a campanha de imunização de 2022.
Desde o início da pandemia, o governo mudou várias vezes as previsões para imunizar a população. No mês de dezembro, a Saúde esperava ter imunizado 50 milhões, volume do grupo prioritário à época, em três meses após o começo da campanha. O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello tinha dito, em março, que metade da população apta a receber a vacina seria imunizada no primeiro semestre.
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