PSL suspende atividades partidárias de cinco deputados ligados a Bolsonaro

Jair Bolsonaro. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Jair Bolsonaro. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Em meio à crise pelo controle do PSL, a direção nacional do PSL determinou a suspensão das atividades partidárias dos deputados Bibo Nunes, Carla Zambelli, Alê Silva, Carlos Jordy e Filipe Barros. O ato é uma resposta à tentativa dos parlamentares de tentarem destituir o Delegado Waldir da liderança da sigla na Câmara.

“Há vasto material probatório de ataques que eles fazem ao partido, aos parlamentares do partido, ao presidente Bivar (presidente do PSL, Luciano Bivar). É uma punição”, disse o líder do partido na Câmara, Delegado Waldir.

Com a suspensão os parlamentares não podem participar das atividades partidárias, o que inclui a possibilidade de assinar listas para a troca de lideranças da legenda. Não está definido por quanto tempo ficarão suspensos.

Ligada a Jair Bolsonaro, a deputada Carla Zambelli disse que irá propor duas propostas visando “conciliar” os ânimos no partido.

Segundo reportagem do jornal “O Globo”, uma delas é que o presidente possa indicar um aliado à Secretaria Geral do PSL, o que enfraqueceria a concentração das decisões do atual presidente do partido, Luciano Bivar. A outra proposta contemplaria a saída dos 20 deputados aliados a Bolsonaro da legenda, sem que estes percam o mandato.

Carla Zambelli disse, ainda, que a ala bolsonarista do partido poderá ir à Justiça para pedir a anulação da reunião que deverá eleger os novos membros do diretório nacional. Segundo ela, a eleição deverá concentrar ainda mais os poderes decisórios do partido nas mãos de Bivar.

“A gente ficou sabendo pela imprensa da convenção. Tínhamos a informação de que, para uma convenção como essa, seria preciso que cada um de nós fossemos notificados pessoalmente. Eles estão mudando o estatuto e mais uma vez concentrando poder nas mãos do Bivar”.

Comentários

 




    gl