Procuradores do MPF pedem ao PGR investigação contra Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução de vídeo

Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução de vídeo

A reunião convocada pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PL) com embaixadores estrangeiros, nesta segunda-feira (18), em Brasília, segue repercutindo negativamente para o chefe do Executivo.

Além de gerar críticas das oposições e da maior parte da mídia nacional e internacional, nesta terça-feira, um grupo de procuradores do Ministério Público Federal assinou pedido para que o procurador-geral da República, Augusto Aras, abra uma investigação sobre os ataques sem provas feitos por Bolsonaro ao sistema eleitoral durante o encontro.


Leia também:

+ Vigilante diz ter ouvido ‘aqui é Bolsonaro’ antes de tiro contra Marcelo Arruda

+ Grupo jurídico classifica como inaceitável conclusão da polícia sobre morte de petista


O ofício é assinado pelo procurador Federal dos direitos do cidadão Carlos Alberto Vilhena, que foi nomeado por Aras para a função, e por mais 42 procuradores regionais dos direitos do cidadão das 27 unidades da federação.

O grupo afirma que a conduta do presidente da República diante dos representantes de diversas nações estrangeiras foi uma “afronta e avilta a liberdade democrática” e pode configurar “ilícitos eleitorais decorrentes do abuso de poder”.

Os procuradores pedem que PGR “adote todas as providências cabíveis e consideradas necessárias para a completa apuração dos fatos acima narrados, considerando a missão constitucional de proteção da democracia atribuída ao Ministério Público brasileiro”.

“A conduta do Presidente da República afronta e avilta a liberdade democrática, com claro propósito de desestabilizar e desacreditar o processo e as instituições eleitorais e, nesse contexto, encerra, em tese, a prática de ilícitos eleitorais decorrentes do abuso de poder”, diz outro trecho do documento.

Comentários

 




    gl