Prévia da inflação registra 1,14% em setembro, a maior alta desde 1994

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação, atingiu 1,14% em setembro. A taxa é a maior para o mês desde o início do Plano Real, em 1994.

Em 2021, o IPCA teve alta de 7,02% e, em 12 meses, acumulou 10,05%, segundo o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de setembro foi 0,25 ponto percentual maior do que o de agosto, quando chegou a 0,89%.

Os grupos que mais impactaram o resultado foram transportes, com 2,22%, e alimentação e bebidas, com 1,27%, que teve variação maior do que no mês anterior. Em terceiro lugar, veio o de alimentação e bebidas, com 1,27% e, em quarto, habitação, com 1,55%.

Gasolina e energia elétrica foram os itens individuais que tiveram maior impacto no IPCA-15 de setembro. Em relação aos transportes, houve alta de 3% nos combustíveis, 0.8 ponto percentual maior do que o mês anterior. Apenas a gasolina já acumula 39,05% de aumento em 12 meses e 2,85% de agosto para este mês. Passagens aéreas também foram afetadas, com preços 28,76% mais altos em setembro.

Já sobre o grupo de alimentação e bebidas, o delivery teve aumento de 1,51%, maior do que o registrado em agosto, de 1,29%. Carnes (1,1%), batata-inglesa (10,41%), café moído (7,8%), frango em pedaços (4,7%), frutas (2,81%) e leite longa vida (2,01%) também tiveram altas. O aumento no grupo habitação deve-se pela alta no preço da energia elétrica (3,61%).

Todas as regiões tiveram alta no índice. Em comparação regional, Fortaleza foi a cidade com menor impacto, com 0,68%, e Curitiba, com o maior, 1,58%.

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