Presidente do STJ manda Queiroz e sua mulher para prisão domiciliar

Márcia Oliveira de Aguiar e Fabrício Queiroz. Foto: Reprodução

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, decidiu nesta quinta-feira (9) mandar Fabrício Queiroz para a prisão domiciliar. Ele está preso desde 18 de junho e sua mulher, Marcia Queiroz, está foragida desde então.

Desde a última quarta-feira (8) o Judiciário está em recesso, e os demais ministros saíram de férias. O pedido liminar, imediatamente colocado em sigilo, foi entregue a Noronha pelo fato de ser ele o responsável pelos pedidos urgentes que chegam ao plantão do STJ.

Queiroz é ex-assessor da família Bolsonaro, funcionário direto do hoje senador Flávio Bolsonaro, e acusado de participar do esquema das ‘rachadinhas’. O caso tramita sob segredo de Justiça.

Márcia Oliveira de Aguiar e Fabrício Queiroz. Foto: Reprodução

As decisões de Noronha vinham sendo favoráveis ao governo. Segundo levantamento feito recentemente pelo jornal “O Estado de S.Paulo”, ele atendeu a 87,5% dos pedidos que chegaram ao tribunal que beneficiaram o presidente.

Queiroz foi preso na manhã de 18 de junho pela Polícia Civil em uma chácara em Atibaia, no interior de São Paulo. O imóvel pertence a Frederick Wassef, que é advogado do senador e também do presidente, no caso Adélio Bispo.

Policiais e promotores relataram que Queiroz era mantido em esquema de proteção no imóvel, pois já se imaginava que ele poderia ser preso.

O ex-assessor foi preso a mando do Ministério Público do Rio de Janeiro no inquérito relacionado ao esquema de “rachadinha” que operava no gabinete do então deputado estadual – e hoje senador – Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão de forma “atípica” em sua conta bancária enquanto atuava como assessor do filho do presidente.










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