Presidente do PSB cita condições para concretizar a chapa Lula-Alckmin

Lula e Geraldo Alckmin. Foto: Reprodução/Twitter

Lula e Geraldo Alckmin. Foto: Reprodução/Twitter

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, falou sobre as contrapartidas da sigla para oficializar a aliança com o ex-presidente Lula na disputa pelo Palácio do Planalto, caso Geraldo Alckmin resolva se filiar à legenda.

De acordo com Siqueira, para selar a chapa Lula-Alckmin, é fundamental que os petistas retirem suas candidaturas em estados importantes para os socialistas, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Pernambuco.

“A candidatura natural nesses estados é do PSB, não do PT”, ressaltou em entrevista ao Congresso em Foco.

O mandatário do partido também esclareceu que é natural o PSB, como segundo maior partido de esquerda, tenha preferência para indicar o vice caso ocorra a aliança entre as duas siglas. Sendo assim, Alckmin teria a preferência para ser o posto.

Porém, Siqueira ainda não confirma a filiação do ex-governador de São Paulo: “não diria que está perto ainda. O tempo dirá o que vai acontecer”.

Segundo ele, o PSB não vai pressionar o ex-governador e dará todo o tempo a ele para decidir seu futuro político e partidário. “Nunca tem pressa nesse tipo de decisão. Filiação pode ocorrer e pode não ocorrer. Cada pessoa tem sua motivação para trocar de partido”, afirmou.

Tradicionais adversários do mesmo lado?

As tratativas para tentar sacramentar os nomes mais importantes das siglas e já ocorrem há certo tempo, no entanto, nas últimas semanas, as negociações se intensificaram.

A avaliação dos petistas é a de que a imagem de Geraldo Alckmin é a última remanescente do histórico PSDB, de Mário Covas e Franco Montoro, o que reforçaria valores democráticos aliado a atenção aos problemas sociais do país.

Alckmin, que precisaria se filiar ao PSB, possui conversas avançadas com outros partidos, como o PSD de Gilberto Kassab, para se lançar candidato ao governo do estado de São Paulo e concorrer ao Palácio dos Bandeirantes.

Apesar do resultado pífio na eleição presidencial de 2018, recebendo menos de 5% do total de votos, Alckmin lidera as pesquisas em São Paulo neste ano e tem boa aceitação do eleitorado local.

Lula e Alckmin foram adversários nas eleições de 2006. Na ocasião, o ex-presidente se reelegeu para um novo mandato, após bater o tucano no segundo turno.

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