Presidente da SuperVia reconhece falhas como superlotação e atrasos

Presidente da SuperVia reconhece falhas como superlotação e atrasos. Foto: Reprodução de TV.
Em entrevista ao telejornal RJTV, da TV Globo, o presidente da SuperVia, concessionária que administra os trens no Rio, Amin Murad, informou que a empresa está ajudando a polícia nas investigações sobre a depredação de composições, e estações de Nilópolis, Central do Brasil e Ricardo de Albuquerque. Os casos ocorreram na semana passada. Ele também reconheceu falhas no transporte, como superlotação e atrasos nas viagens, mas adiantou que a SuperVia está trabalhando para melhorar o sistema.

Amin disse que a polícia trabalha com a hipótese de sabotagem nos casos de vandalismo, pois a SuperVia estava preparada para solucionar os problemas sem que os passageiros sofressem transtornos.

“No caso do trem que parou próximo à estação de Ricardo de Albuquerque, havia uma composição preparada para fazer o resgate dos passageiros, mas em menos de 5 minutos um grupo de baderneiros já estava organizado para o tumulto e não houve tempo hábil para que solucionássemos o problema. O mesmo aconteceu na Central do Brasil e em Nilópolis”, declarou Amin.

Questionado sobre suspeitos de terem promovido a baderna, o presidente da SuperVia disse que apenas a polícia pode responder quem são os responsáveis.

“Foi muito estranho esses acontecimentos terem ocorrido em dias seguidos”, disse ele, acrescentando que o sistema ferroviário segue regras segurança rígidas.

Amin Murad também foi questionado sobre o caso de violência envolvendo funcionários da SuperVia, que agrediram passageiros com cordões dos crachás. Ele respondeu que os agentes passaram por um treinamento sobre como agir adequadamente em situações de extrema tensão. O presidente da empresa também respondeu a perguntas de usuários do transporte.

Uma moradora de Ricardo de Albuquerque perguntou quando a empresa receberia mais composições. Amin respondeu que um trem reformado, com ar-condicionado, estará em circulação, a partir desta quarta-feira, no Ramal de Japeri. Neste ramal, ele prometeu investimentos no sistema de sinalização e mais trens. Os 30 novos trens adquiridos pelo governo do estado começam a funcionar somente em 2011.

“Temos 90% de pontualidade, é o melhor índice da história do sistema ferroviário. Os atrasos nas viagens são em função de passageiros que insistem em abrir as portas das composições durante os trajetos, o que faz com que o maquinista reduza a velocidade e leve o trem para a manutenção para solucionar o problema”, respondeu Amin sobre a pergunta dos constantes atrasos nas viagens.

A última pergunta foi sobre a falta de trens no horário de pico, às 18h, na Central do Brasil. Amin afirmou que a empresa opera com todas as composições. São 143 trens, de um total de 159. Os dezesseis restantes são de suporte, ou estão em manutenção.

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