Prepare o bolso: Petrobras sobe preço de gasolina, diesel e gás de cozinha

Combustível e gás de cozinha. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Reprodução/Youtube

Combustível e gás de cozinha. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Reprodução/Youtube

Como quase todas as semanas deste ano, a Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) um reajuste no preço dos combustíveis nas refinarias, para as distribuidoras. E vai ser em dose tripla: gasolina, óleo diesel e gás de cozinha, o GLP. Os novos preços valem a partir desta terça-feira (9).

No caso da gasolina, o aumento será de 8%. Com isso, o preço médio do litro do combustível subiu R$ 0,17 e passará a ser de R$ 2,25. Já o óleo diesel vai aumentar 6% (R$ 0,13 por litro) e passará a custar R$ 2,24.

Além dos combustíveis, os aumentos chegarão desta vez também ao GLP (gás liquefeito de petróleo), o popular gás de cozinha. O reajuste será de 5% (R$ 0,14 por kg), elevando o preço do botijão de 13 kg, mais comum nas residências, para R$ 37,79 – claro, isso para as distribuidoras.

A justificativa da Petrobras para o novo reajuste é a de sempre: alta do dólar e do preço do petróleo no mercado internacional. “Os preços praticados pela Petrobras têm como referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor dos produtos no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”, disse em nota a estatal.

E não é só isso. A Petrobras ainda fez questão de dizer, na sua nota, que, “até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”.

O comunicado faz coro ao novo mantra do presidente Jair Bolsonaro, que tem tentado se eximir de responsabilidade no caso do preço dos combustíveis, repassando-a aos estados.

Bolsonaro: “Ou cumpro a lei ou vou ser ditador”

O presidente Jair Bolsonaro comentou com admiradores na porta do Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (8), sobre o preço dos combustíveis.

“Vai ser uma chiadeira com razão? Vai. Eu tenho influência na Petrobras? Não. Então o cara fala: ‘Você é presidente do quê?’ Cara, vocês votaram em mim, tem um monte de lei aí, ou eu cumpro a lei ou vou ser ditador”, disse.

Bolsonaro tentou ainda empurrar a responsabilidade do aumento para os estados. De acordo com ele, “os impostos estaduais, ICMS, que cada estado tem uma alíquota, também é grande, é maior do que esse (o federal), mas os dois, ambos, no meu entender, são altos. Agora os governadores falam que não podem perder receita, estão no limite. Entendo isso aí”, afirmou.










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