Prepare o bolso: novo reajuste no preço dos combustíveis é anunciado

Bomba de combustível em posto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Bomba de combustível em posto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17) reajustes de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no preço do diesel. Os novos valores passam a vigorar a partir deste sábado (18).

O preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. O último ajuste ocorreu em 11 de março, há 99 dias.

Para o diesel, o reajuste ocorre 39 dias depois do aumento anterior. O valor médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. O último ajuste ocorreu no dia 10 de maio.

Em nota para divulgar os aumentos, a empresa afirmou que tem buscado o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

“Esse posicionamento permitiu à Petrobras manter preços de GLP estáveis por até 152 dias; de diesel por até 84 dias; e de gasolina por até 99 dias. Esta prática não é comum a outros fornecedores que atuam no mercado brasileiro que ajustam seus preços com maior frequência, tampouco as maiores empresas internacionais que ajustam seus preços até diariamente”, informou a estatal.

A atual política de preços da Petrobras dolariza os preços dos combustíveis e derivados de petróleo no Brasil e é a principal causa da inflação.

Bolsonaro alerta: ‘A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos’

Antes do anúncio do reajuste nos preços dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter na manhã desta sexta-feira (17) para criticar a Petrobras.

“A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos. Seus presidente, diretores e conselheiros bem sabem do que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018, e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo”, escreveu o presidente.

Em transmissão nas redes sociais nesta quinta-feira (16), Bolsonaro pediu que a Petrobras não reajustasse o preço dos combustíveis e disse que veria o aumento como um ataque direto ao governo com interesse político.

Após a fala do mandatário da República, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, convocou uma reunião extraordinária para discutir mudanças na política de preços da estatal.

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