Prefeitura cancela festa de réveillon e mantém uso de máscaras em São Paulo

Réveillon na Paulista 2019.Foto: Jose Cordeiro/ SPTuris.

Réveillon na Paulista 2019.Foto: Jose Cordeiro/ SPTuris.

Após a confirmação de três casos da variante ômicron, sendo dois deles na capital paulista e um na cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, a Prefeitura de São Paulo decidiu cancelar a festa de réveillon 2022 e manter a obrigatoriedade do uso de máscaras na cidade.

A realização do evento estava condicionada ao “quadro epidemiológico da pandemia”, mas sustentada como viável até a última terça-feira (30).

Sobre as máscaras, a gestão municipal previa flexibilizar o uso em ambientes externos no dia 11 de dezembro, conforme cronograma do governo estadual. Entretanto, o resultado de um estudo próprio apontou a necessidade de manter o uso do equipamento e evitar grandes eventos que promovam aglomerações.

Nesta quarta-feira (1) o governador do Estado, João Doria, que está em Nova Iorque, ponderou sobre a realização das festas de ano novo e liberação do uso de máscaras: “Vamos no caminho da cautela e do zelo para proteger vidas. Não é hora de fazer festas de Réveillon”.

Doria ainda informou os jornalistas que também pediu novos estudos ao comitê científico para definir os rumos da flexibilização no Estado diante da confirmação dos três casos da nova variante.

O secretário municipal da Saúde, informou ao G1 que medida será anunciada nesta quinta-feira (2) manhã pelo prefeito Ricardo Nunes.

Na recomendação feita ao Governo de São Paulo, o Comitê Científico apontou que há incertezas quanto ao impacto da variante ômicron às vésperas do fim de ano. Os períodos de Natal e do Réveillon costumam provocar grandes aglomerações, o que facilita a transmissão de doenças respiratórias como a Covid-19.

São Paulo foi o primeiro estado a instituir um Centro de Contingência da Covid-19 no país, em 26 de fevereiro de 2020, imediatamente após a confirmação do primeiro caso da doença no Brasil. Além disso, São Paulo foi um dos primeiros estados a exigir o uso de máscara e a implantar a quarentena.

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