‘Seria irresponsabilidade nesse momento fazer o cancelamento’, diz prefeito de SP sobre o Carnaval

Prefeito de São Paulo Ricardo Nunes descarta cancelmaneto do Carnaval 2022. Foto: João Raposo/Rede Câmara/Fotos Publicas

Prefeito de São Paulo Ricardo Nunes descarta cancelmaneto do Carnaval 2022. Foto: João Raposo/Rede Câmara/Fotos Publicas

Ricardo Nunes (MDB), prefeito da cidade de São Paulo, declarou nesta terça-feira (14), que a decisão sobre a realização ou não do Carnaval 2022 será tomada apenas após o parecer da Secretaria Municipal da Saúde.

Em entrevista ao “Bom Dia, São Paulo”, da TV Globo, o político destacou que a folia é uma importante fonte de geração de emprego e renda pra cidade.

“O Carnaval da cidade São Paulo gera 20 mil empregos e trás uma movimentação financeira de 2,7 bilhões de reais. Seria irresponsabilidade minha nesse momento fazer o cancelamento, eu tenho até o final de janeiro. Prioridade: é a saúde que determina. Se houver risco, não terá Carnaval. Se não houver risco, a gente não pode abrir mão de uma fonte de geração de emprego e renda pra cidade que é tão importante pra ajudar, inclusive, a diminuir a pobreza e a desigualdade social”, disse Nunes.

‘Não tem por que cancelar o Carnaval agora, seria prematuro’, disse o prefeito

Na última semana, o prefeito já havia informado que na avaliação da gestão municipal, não há nenhum indicador de saúde na cidade que faça mudar o planejamento do evento antes do início de 2022.

“Obviamente, se tivesse uma situação da ômicron que nos colocasse em alerta, que ela fosse mais grave do que as outras variantes, que a saúde colocasse, eu cancelaria. Mas hoje, sinceramente, com muita tranquilidade, não tem necessidade de tomar essa decisão agora. Não tem por que cancelar o Carnaval agora, seria prematuro”, disse o político.

Em setembro, o Ricardo Nunes já havia autorizado que os preparativos para a realização da festa fossem iniciados. No entanto, na ocasião, a prefeitura informou que a execução do Carnaval só seria permitida se pelo menos 70% da população paulistana estivesse vacinada contra a Covid-19 e se houvesse autorização dos órgãos municipais, tal como a Secretaria Municipal da Saúde.

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