Durante sessão virtual do Senado Federal nesta quarta-feira (24), o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, foi pressionado pelos parlamentares para entregar o cargo que ocupa no governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
Na avaliação dos senadores, o chanceler é incapacitado para lidar com questões diplomáticas do país, principalmente no período de pandemia da Covid-19. Ernesto teve de ouvir duras cobranças de senadores das mais diversas correntes do parlamento:
Mara Gabrilli (PSDB-SP):
“A gente precisa de um chanceler que encare a diplomacia como política de Estado e não política de governo ou de governo familiar. Pede para sair, ministro. Chega”.
Jorge Kajuru (Cidadania-GO):
“Com todo o respeito, eu, no seu lugar, se eu tivesse ouvido, porque seriam as mesmas perguntas as minhas; todas elas eu repetiria para o senhor, mas no seu lugar, se eu tivesse ouvido as perguntas do Contarato e da Kátia pediria demissão hoje; demissão hoje. Aliás, há quem fale, no governo, que o senhor poderá ser a próxima vítima do presidente Jair Bolsonaro”.
Simone Tebet (MDB-MT):
“Peça efetivamente para sair, peça exoneração por 30 dias. Vossa excelência é unanimidade de rejeição e de incompetência”.
Daniela Ribeiro (PP-PB):
“Enquanto o Brasil precisa de vacinas, o ministro vai a Israel em busca de um spray que não é testado, nem comprovado”.
Humberto Costa (PT-PE):
“Não há o que replicar. Não é possível continuar ouvindo esse cidadão”.
Em resposta, Araújo negou que deixaria o cargo: “Estou dando toda a minha vida por isso, porque é nisso que eu acredito. Contarei aos meus netos que participei de um projeto bem sucedido, que livrou o Brasil da corrupção, do atraso e da falta de condições. Tenho amor profundo pelo povo brasileiro”, disse.
Diplomata de carreira e ex-aluno do guru do bolsonarismo Olavo de Carvalho, levou o Itamaraty a se posicionar contra ao que chamou de climatismo, globalismo e ideologia de gênero.
Ainda colocou em dúvida dados científicos sobre mudanças climáticas, criticou organismos de relação multilateral, como a ONU, e refutou a promoção de ações de igualdade de gênero e justiça social, em detrimento do que seria, em sua visão, uma afronta às liberdades individuais, especialmente a religiosa, e ao conservadorismo cristão que defende. Recentemente, em uma missão do governo federal em Israel, foi repreendido publicamente por não estar utilizado máscara.
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