Tasso cita impeachment, mas prefere mudança através do voto
Em entrevista para a BBC News Brasil, o senador pelo estado do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), membro titular da CPI da Covid-19, declarou que, se houver confirmação de ilegalidades no contrato para compras da vacina Covaxin, acredita na hipótese de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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“O caso extremo seria, por exemplo, que nessa história da Covaxin chegássemos à conclusão que havia interesses escusos atrás disso e não haja explicação para o assunto. Aí não tem jeito, porque simplesmente se negou à população brasileira uma vacina (a Pfizer) que teria salvo vidas e vidas em função de um interesse escuso (privilegiando a Covaxin)”.
Mesmo abrindo a possibilidade de queda do presidente, Tasso, um dos principais nomes da política nacional, não vê o momento propício para uma mudança no comando do país:
“Acho que o presidente tem ainda uma base de apoiadores grande, o impeachment é um processo demoradíssimo, complicado, tem uma fase de transição, em que o vice-presidente da República assume provisoriamente, e seria muito ruim se isso acontecesse agora ainda em plena pandemia. Não seria bom para o país. O melhor é que a mudança de presidente seja feita pelo voto nas próximas eleições do ano que vem”.
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