Sidney Rezende: ‘Recesso da CPI é bom para quem não quer ser investigado’

Sidney Rezende. Foto: Reprodução de TV

No quadro “Liberdade de Opinião” desta sexta-feira (16), Sidney Rezende repercutiu o recesso da CPI da Covid-19. Depois de quase três meses e mais de 30 depoimentos tomados, a comissão que apura ações do governo federal contra a Covid-19 entra em recesso parlamentar de duas semanas.

Apesar disso, os trabalhos da CPI não serão suspensos. Senadores e seus assessores vão trabalhar na análise de documentos e na organização de novos requerimentos tanto para quebras de sigilos como para depoimentos.

“Duas semanas não vão atrapalhar os trabalhos da CPI porque ela conquistou e conseguiu ter mais 90 dias”, avaliou Rezende. “Não é porque não se tem oitiva nessas próximas duas semanas que o trabalho todo vai para o espaço, não é verdade.”

“Mas ganha quem com isso? Ganha quem não quer ser investigado, ganha quem não quer esse assunto na ordem do dia, assunto que incomoda as autoridades que atuavam no Ministério da Saúde na ocasião [dos fatos investigados]”, completou.

“Eu, pessoalmente, quero que investigue todo mundo, não importa qual partido. O que importa é que se houve um processo de crime ou irregularidade em negociações que redundariam em recursos desviados através de propina. Isso tá errado e precisa parar. A burocracia impediu que essa CPI trabalhasse durante o recesso. O ideal era que o trabalho continuasse.”

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