Sem citar Dallagnol e Moro, Gilmar Mendes dispara: ‘Demonizou-se o poder para apoderar-se dele’
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi às redes sociais nesta sexta-feira (5) para fazer um comentário sobre a “politização da persecução penal”.
Embora não tenha citado nomes, a afirmação do magistrado ocorre após o procurador Deltan Dallagnol, que chefiou a força-tarefa de Curitiba da operação Lava Jato, confirmar a decisão de renunciar ao cargo no Ministério Público Federal (MPF) para possivelmente concorrer a algum cargo nas eleições de 2022 e do ex-juiz Sergio Moro
anunciar a data da sua filiação ao Podemos.
Ao confirmar a decisão, Dallagnol disse: “Eu tenho várias ideias sobre como posso contribuir e serei capaz de avaliar, refletir e orar sobre essas ideias depois de sair do Ministério Público. Assim que essas ideias se concretizarem em planos e ações, eu vou compartilhar com vocês aqui”.
“Alerto há alguns anos para a politização da persecução penal. A seletividade, os métodos de investigações e vazamentos: tudo convergia para um propósito claro – e político, como hoje se revela. Demonizou-se o poder para apoderar-se dele. A receita estava pronta”, escreveu Mendes.
Alerto há alguns anos para a politização da persecução penal. A seletividade, os métodos de investigações e vazamentos: tudo convergia para um propósito claro – e político, como hoje se revela. Demonizou-se o poder para apoderar-se dele. A receita estava pronta.
— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) November 5, 2021
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