Renan Calheiros: ‘Bolsonaro é um serial killer que tem compulsão pela morte’

Renan Calheiros. Foto: Foto: Pedro França/Agência Senado

Antes do início da votação do relatório final da CPI da Covid-19, o senador Renan Calheiros, que é o relator da Comissão,  disse em entrevista que o presidente Jair Bolsonaro tem “compulsão pela morte” e que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se revelou pior que Eduardo Pazuello.

“Essa responsabilidade (mortes pela Covid) é de muita gente, tem muitos indiciados, mas ela é, principalmente, desse presidente da República (Jair Bolsonaro), esse serial killer que tem compulsão de morte e que continua a repetir tudo que fez anteriormente. Agora com a declaração de que a vacina pode proporcionar Aids, ele demonstra que não tem respeito nenhum com a vida dos brasileiros e nem zela pela saúde pública”, criticou Calheiros.

Questionado sobre a atuação do ministro da Saúde Marcelo Queiroga, o senador afirmou que ele se revelou uma “versão piorada do Pazuello”: “Esse ministro foi uma decepção completa, no cargo, ele virou uma versão pior do que a versão Pazuello (ex-ministro da Saúde). Ele aparentava ter conhecimento e é inacreditável a forma como ele se coloca à disposição de tudo o que presidente da República quer. Ele repete aquela coisa: um manda, o outro obedece”.

Além disso, o relator da CPI da Covid-19 revelou que o texto final da Comissão vai pedir o banimento de Jair Bolsonaro das redes sociais: “Nós vamos pedir o banimento do presidente da República das redes sociais. Fake news mata. Ela é responsável por muitos crimes na pandemia e o criminoso continua à solta e ele precisa ser contido nessa sua compulsão pela morte”.

Por fim, Renan Calheiros disse esperar que o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, dê prosseguimento ao relatório final da CPI.

“O dever do procurador-geral é dar prosseguimento. Essa investigação não é uma investigação qualquer, ela está embasada em provas, indícios, que se fez à luz do dia, com acompanhamento da sociedade, que calou fundo no mundo todo, então é claro que o deve dele é dar consequência, colocar a investigação para andar, continuar”, concluiu Renan.

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