Partidos políticos se mobilizam e reagem contra ‘ultimato’ de Bolsonaro

Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução da TV

Presidentes de partidos políticos reagiram aos atos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta terça-feira (7).

Dentre as pautas estavam o fechamento do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional, a criminalização do comunismo e a exigência do voto impresso.

+ veja a cobertura dos atos em favor do governo

O presidente do PDT, Carlos Lupi, sigla do presidenciável Ciro Gomes, chamou a participação de Bolsonaro nas manifestações de “estratégia para tentar segurar sua base ‘direitosa’ e raivosa”:

“É uma estratégia para tentar segurar sua base ‘direitosa’ e raivosa, em um momento de inflação descontrolada, crise de energia e desemprego recorde. Com a intenção de fugir desta realidade e garantir a seu público mais fiel. Tudo passará por falta de verdades e competência do seu governo. Agora é hora de unificar os democratas pelo impeachement de Bolsonaro. Não tem mais conversa fiada, ele esta jogando pela ruptura da democracia, nos temos que jogar a democracia sobre ele”.

O líder nacional do PSDB, Bruno Araújo, convocou reunião extraordinária da Executiva para “discutir a posição do partido sobre abertura de impeachment e eventuais medidas legais”. O governador de São Paulo, João Doria, pediu o impeachment de Bolsonaro.

Baleia Rossi, presidente do MDB, usou as redes sociais para registra sua visão sobre a atual conjuntura política no país:

“Independência é um substantivo feminino como democracia. Uma só é forte com a outra. Precisamos, mais do que nunca, ressaltar: somos uma nação constituída por poderes independentes e harmônicos. Com serenidade e diálogo, vamos seguir na luta contra qualquer tipo de retrocesso”.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o tamanho das manifestações estão “aquém do esforço empreendido e dos dinheiros obscuros utilizados”: “São atos deles, para eles, que demonstram pavor do chefe com inquérito que o envolve no Supremo. A maioria do povo q sofre com a crise foi esquecida por eles e também os ignorou nesse dia”, escreveu em seu perfil no Twitter.

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, também minimizou o tamanho das manifestações. Ao longo do dia e da noite de ontem, enquanto os manifestantes chegavam na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, Freire também pediu o impeachment do chefe do Executivo.

Gilberto Kassab, que preside um dos partidos símbolo do chamado Centrão, informou, em entrevista para a CNN Brasil, que a fala de Bolsonaro passou do ponto e que a sigla passará a acompanhar diariamente as movimentações do governo.

+ Supremo se reúne e oficializa posição nesta quarta:

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, informou através de nota à imprensa na noite desta terça, que a Corte vai se pronunciar oficialmente, nesta quarta, diante das ameaças do chefe do Executivo.

Bolsonaro afirmou que não vai mais cumprir nenhuma determinação de um dos integrantes do Supremo, o ministro Alexandre de Moraes.

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