Nova ou velha política? Kassab e Tarcísio selam acordo para disputa em SP

Gilberto Kassab. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Eleito em 2018 apresentando-se como o novo e uma alternativa para a política nacional, o governo Bolsonaro mostrou pragmatismo desde os primeiros movimentos logo no início do mandato.

Além de alinhar-se com o chamado Centrão no Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro e boaparte de seus aliados abandonaram o então desconhecido PSL e migraram ao PL, presidente por Valdemar Costa Neto, preso e condenado no escândalo do Mensalão.

Com a proximidade das eleições, a maior parte dos ministros de estado deixaram suas funções para se lançarem na vida pública. É o caso de Tarcísio de Freitas. Carioca, ele é o candidato de Bolsonaro para disputar o governo de São Paulo, no maior colégio eleitoral do país.

Nesta quarta-feira (6), os presidentes do PSD e do Republicanos, Gilberto Kassab e Marcos Pereira, selaram acordo para o apoio pessedista à candidatura de Freitas. A posição de vice na chapa deve ficar com o ex-prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth (PSD).

O acordo vinha sendo costurado há semanas, após uma ofensiva do Centrão, para fortalecer a candidatura do ex-ministro da Infraestrutura ao Palácio dos Bandeirantes.

O entorno do presidente da República entende que é crucial um palanque forte para Bolsonaro. Kassab é considerado um dos políticos mais habilidosos da cena atual e pouco ortodoxo com suas escolhas. Identificado como alguém da direita brasileira, foi ministro no governo Dilma, do PT, principal adversário do bolsonarismo. A expectativa é de que o anúncio da aliança do PSD com a campanha de Tarcísio Gomes de Freitas seja feito nesta quinta-feira.

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