MPF arquiva inquérito base do impeachment; Reale declara voto em Lula

Ex-presidente Dilma Rousseff Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Ex-presidente Dilma Rousseff. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O MPF, Ministério Público Federal, arquivou o inquérito civil contra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega que investigava supostas irregularidades em operações de crédito do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Estas operações serviram de base jurídica e justificativa para o pedido de impeachment em 2016.

+ Vídeo: Putin decreta 1ª mobilização do país desde a segunda Guerra Mundial

Dilma foi acusada de dar as chamadas pedaladas fiscais, o que configura atrasar repasses obrigatórios para bancos públicos. Esses recursos foram usado no pagamento de benefícios sociais. Guido e Dilma foram investigados pelo suposto crime.


Leia também:

+ Publicitário diz que foi pago para fazer pergunta ‘fake’ para Bolsonaro

+ Ex de Bolsonaro movimentou R$ 9,3 mi em três anos, segundo a Polícia Federal


A 5ª Câmara de Coordenação e Revisão de Combate à Corrupção homologou o arquivamento, sob o fundamento de que “tanto o Tribunal de Contas da União quanto a Corregedoria do Ministério da Economia afastaram a possibilidade de responsabilização dos agentes públicos que concorreram para as pedaladas fiscais do ano de 2015, seja em virtude da constatação da boa-fé dos implicados, seja porquanto apenas procederam em conformidade com as práticas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão”, destaca o documento. Pelas redes sociais, Dilma comentou a decisão após seis anos:

Um dos autores do pedido declara voto em Lula

O jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma, declarou, nesta quarta-feira, voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial de outubro.

“Decidi pelo voto em Lula porque o Brasil não aguenta mais quatro anos de Bolsonaro, com ameaças de golpe, ataques ao Supremo Tribunal Federal e total falta de empatia com os mais sofridos. Lula jamais promoveria um torturador como o coronel Ustra a herói nacional, como fez o Bolsonaro. Ele ressuscitou uma discussão sobre o papel das Forças Armadas na vida política do país que já estava totalmente superada”, disse o jurista ao portal G1.

Comentários

 




    gl