Moro critica Lula, diz que Ciro quer circo e vê Bolsonaro sem compaixão

Sergio Moro. Foto: Reprodução do YouTube

Sergio Moro. Foto: Reprodução do YouTube

O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sergio Moro, pré-candidato ao Palácio do Planalto para as eleições de 2022, concedeu entrevista ao podcast Flow, nesta terça-feira (25).

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O Flow é um podcast apresentado por Bruno Aiub, o Monark, e Igor Coelho, e considerado um dos mais assistidos do país.

Ao longo da extensa conversa, Moro passou por diferentes temas, como sua atuação na Operação Lava Jato, a adesão ao bolsonarismo com a participação no ministério da atual gestão e diferentes pautas que devem ser discutidas na disputa deste ano, como o tráfico de drogas e o combate aos esquemas de corrupção.

Se dizendo pronto para debater, ponderou que um dos possíveis adversários, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), precisa adotar uma outra postura, menos agressiva, e que o pedetista “quer circo”.

Moro tentou polarizar sua candidatura como a principal no antagonismo diante dos líderes das pesquisas divulgadas até aqui, Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Sobre o primeiro, mesmo diante do vasto acervo de Bolsonaro anterior a aceitação de Moro em integrar a alta cúpula do governo com manifestações públicas que demostravam claramente sua visão de mundo, sobre a sociedade e, sobretudo, daqueles que pensam de forma diversa a dele, teceu críticas ao perfil interpessoal, afirmando que ele não tem compaixão, mesmo se dizendo cristão, ao comentar a atuação do presidente no enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Depois, ao falar de Lula, a quem condenou por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, passou por uma saia justa. Perguntado por um dos entrevistadores, replicando o questionamento de um internauta, não soube especificar onde, na denúncia condenatória escrita por ele contra o petista, está delimitado o crime cometido que justificasse a prisão.

Ainda sim, Moro atacou Lula e os governos do PT, citando supostos esquemas de corrupção a partir de 2003 e, segundo ele, problemas causados para o setor econômico que desembocaram insolúveis já na primeira gestão de Dilma Rousseff (PT).

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Em outro momento da conversa, Moro foi indagado sobre quem apoiaria num eventual segundo turno das eleições presidenciais deste ano entre Lula e Bolsonaro.

Além de não responder, o ex-juiz considerou que, caso este cenário se concretize e aconteça, é um evidente sinal de que o “país acabou”.

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