Ministério Público quebra sigilos fiscal e bancário de Carlos Bolsonaro

Carlos Bolsonaro. Foto: Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Carlos Bolsonaro. Foto: Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro

A Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos).

O pedido é produto de investigação sobre a contratação de funcionários considerados “fantasmas” no gabinete do parlamentar. Outras 26 pessoas e mais sete empresas também tiveram os sigilos quebrados.

Há dois anos o Ministério Público do Rio apura um suposto esquema de “rachadinha” no gabinete de Carlos, que está no sexto mandato seguido.

No documento obtido pelo canal pago GloboNews e divulgado na noite desta terça-feira (31) os investigadores informam que o modus operandi da prática de “rachadinha” também foi detectado no gabinete do então deputado Estadual Flávio Bolsonaro, irmão de Carlos, atualmente senador.

Segundo os promotores, o procedimento está associado a saques de dinheiro em espécie da conta de assessores “fantasmas” e que são entregues a funcionários de confiança do gabinete que cuidariam da arrecadação. Essa quantia, então, é usada pelo parlamentar para pagar despesas ou adquirir bens materiais.

O MP identificou que Carlos manteve e utilizou grandes quantias em dinheiro vivo ao longo dos mandatos, como o pagamento de R$ 150 mil em espécie na compra de um apartamento na Tijuca, na Zona Norte do Rio, R$ 15,5 mil para cobrir um prejuízo na bolsa de valores e R$ 20 mil guardados em casa.

Com a quebra de sigilo os investigadores identificaram um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, que aponta duas operações financeiras suspeitas envolvendo Carlos. Uma delas na ordem de R$ 1,7 milhão, feita por Rogéria Nantes Bolsonaro, mãe do vereador.

Os assessores suspeitos foram divididos pelo MP em seis núcleos, num deles, estaria Ana Cristina Siqueira Valle, outra ex-mulher de Jair Bolsonaro (sem partido), mãe do quarto filho do presidente da República, Jair Renan. Ana foi chefe de gabinete de Carlos entre 2001 e abril de 2008, ano em que se divorciou de Bolsonaro.

As defesas de Carlos e Flavio, negam às acusações. Ana Cristina informou que só se pronunciará na justiça. Rogéria não foi localizada pela reportagem.

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