‘Mama em onça’: CPI tem novo dia morno ao ouvir empresário

Arte: SRzd

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), já foi chamado de tucunaré pelo presidente da CPI da Covid-19 no Senado Federal, Omar Aziz (PSD).

Nesta terça-feira (24) Aziz voltou a usar a fauna brasileira para atacar o deputado, dizendo que Barros “mama em onça” ao criticar o suposto envolvimento do parlamentar nas negociações de vacinas contra a Covid-19 junto ao Ministério da Saúde.

+ veja a cobertura completa da CPI da Covid-19 no Senado Federal

Barros tem relações com duas empresas que intermediaram a venda dos imunizantes ao governo Federal: a Precisa Medicamentos, representante da Covaxin, e a Belcher Farmacêutica, que tentou vender a também chinesa Convidencia.

Em depoimento à CPI hoje, o empresário Emanuel Catori, representante da Belcher Farmacêutica, confirmou que a empresa foi levada ao Ministério da Saúde pelo líder bolsonarista na Câmara. De acordo com o sócio da companhia, coube a Barros marcar uma reunião no gabinete do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

“Não participei de nenhuma reunião para tratar disso, até porque não fui solicitado e porque, eventualmente, não havia ainda a necessidade de ajudar a tramitação, porque, que eu saiba, houve o pedido do ministério para a compra das doses, o que foi interrompido justamente pelo descredenciamento do laboratório”, disse o líder do governo em depoimento no dia 12 de agosto.

A Belcher, no entanto, também tentou vender ao ministério doses da vacina chinesa Convidencia, produzida pelo laboratório CanSino. Na avaliação do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB), Barros agiu como “facilitador político” para destravar as negociações entre a farmacêutica e o governo federal. Na comissão, Catori defendeu que:

“A Belcher não firmou contratou algum com o Ministério da Saúde nem mesmo trocou minuta contratual de qualquer natureza. De fato, os órgãos apenas emitiram uma carta de intenção não vinculativa e com condicionantes, a exemplo da autorização regulatória junto à Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária”, explicou.

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