Mais um advogado deixa a defesa de Mauro Cid, ex-auxiliar de Bolsonaro

Mauro Cid e Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação/Alan dos Santos/Presidência

Mauro Cid e Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação/Alan dos Santos/Presidência

No alvo. O advogado Bernardo Fenelon é o segundo profissional a deixar a defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Até maio, o militar era defendido por Rodrigo Roca, que alegou razões de foro profissional para se afastar do caso.

Preso desde 3 de maio, Cid é investigado pela suspeita de participação no esquema de desvio e venda de joias recebidas pela Presidência da República e pela suposta adulteração de certificados de vacina.

“Quebra de confiança” na relação entre Mauro Cid e a defesa, segundo o G1, foi o motivo para o rompimento entre as partes.

A operação da Polícia Federal de sexta-feira (11) teve como alvos, além do próprio Mauro Cid, o general Mauro Cesar Lourena Cid, seu pai, o advogado Frederick Wassef e o assessor Osmar Crivelatti. Batizada de “Lucas 12:2”, em referência ao versículo bíblico que diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido”, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços do militar e do advogado.

Os investigados são suspeitos de usar a estrutura do governo brasileiro “para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior”, informou a Polícia Federal. Bolsonaro nega as acusações.

 

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