Maçonaria e satanismo; 2º turno começa com guerra espiritual nas redes sociais

Lula e Bolsonaro. Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula e Clauber Cleber Caetano/Presidência da República

Lula e Bolsonaro. Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula e Clauber Cleber Caetano/Presidência da República

Nem bem as urnas foram fechadas e a campanha para o segundo turno das eleições presidenciais já mobiliza as redes sociais desde a manhã desta terça-feira (4).


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O assunto principal não tem relação com os apoios recebidos pelos dois candidatos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), que começaram a se definir nas últimas horas.

Segundo apurou a reportagem do SRzd, o Partido dos Trabalhadores deve entrar com ação contra o senador eleito em Minas Gerais, Cleitinho (PSC), pela difusão de um vídeo que associa o ex-presidente com seitas satânicas e conclama os cristãos a votarem em Jair Bolsonaro (PL).

A acusação contra Lula se baseia num vídeo onde um influencer digital autodeclarado satanista diz que votaria em Lula. A gravação foi espalhada em grupos de whatsapp desde a noite da última sexta-feira.

Porém, o tal influencer, chamado Vicky Vanilla, é antipetista. Em podcast publicado no Youtube, onde debate sobre teologia com um suposto representante da Umbanda, chega a comparar Lula ao nazismo. Momentos antes, insinuou que atiraria no ex-presidente.

Horas depois, uma visita do presidente a uma sede maçônica viralizou nas redes e gerou ampla discussão pelo fato de representar a presença de um presidente declarado cristão numa organização vinculada, no imaginário popular, a teorias conspiratórias.

Não é possível confirmar a data das imagens, mas Bolsonaro se refere a si próprio como deputado e diz que não estava “candidato a nada”, indicando que a gravação foi anterior a 2018, quando era deputado Federal.

A maçonaria contraria a fé católica e o cristianismo. Em um documento de 1983, o Vaticano diz que os princípios da maçonaria sempre foram “considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja”.

Aliados de Bolsonaro têm tratado de amenizar a repercussão negativa do vídeo, não só entre os católicos, mas também entre os evangélicos.

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