Flávio Bolsonaro se defende e internauta questiona capacidade dele de combater corrupção

O nome de Fabrício Queiroz aparece em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeira, o Coaf, anexado à investigação que resultou na Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Segundo as informações do documento, o ex-motorista do Senador eleito pelo Rio Flávio Bolsonaro, do PSL, movimentou R$ 1,2 milhão em uma conta bancária durante um ano.

Na época, o então assessor do filho do presidente eleito, que também é policial militar, recebia salário de R$ 23 mil. As transações foram consideradas atípicas e por isso aparecem no relatório.

Queiroz recebia da Assembleia Legislativa um salário de R$ 8.517 e acumulava rendimentos mensais de R$ 12,6 mil da Polícia Militar. Ele foi exonerado do gabinete de Flávio na Alerj, em outubro.

O documento também aponta que Queiroz repassou R$ 24 mil para Michelle Bolsonaro, futura primeira-dama. Sobre este pagamento, Jair Bolsonaro afirmou que era a quitação de um empréstimo de R$ 40 mil feito por ele ao ex-motorista.

Após Queiroz faltar duas vezes nos depoimentos marcados pela justiça, o caso segue ganhando repercussão. Nesta sexta-feira (21), Flávio voltou a se manifestar, através de sua conta no Twitter, dizendo que quem deve explicações é o ex-assessor e defendeu-se dizendo que o bom funcionamento de seu gabinete pode ser comprovado pelas suas crescentes votações.

A postagem, mereceu centenas de comentários, num deles, um internauta questiona então, a capacidade do Senador de combater a corrupção no País, uma vez que não teria conseguido fazê-la em seu próprio gabinete:
https://twitter.com/FlavioBolsonaro/status/1076242635893948416?ref_src=twsrc%5Etfw