Em SP: Com apoio de artistas e intelectuais, campanha de Lula tem último grande ato

Lula e Janja em SP .Reprodução de vídeo

Lula e Janja em SP .Reprodução de vídeo

O candidato do PT à presidência do República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou, nesta segunda-feira (26), de um ato com artistas e intelectuais no auditório do Anhembi, Zona Norte da cidade de São Paulo.

O evento, classificado pela coordenação petista com Super Live Brasil da Esperança, abre a última semana de campanha do 1º turno e foi transmitido pelas redes sociais do Partido dos Trabalhadores.

Ao longo de mais de três horas de evento, artistas se revezaram no palco, cantando, fazendo discursos e inflamando a militância para a disputa do próximo domingo. Pelo telão, outras tantas personalidades registraram sua adesão ao ex-presidente.


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Estiveram no evento, presencial ou virtualmente, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Pabllo Vittar, Paulo Miklos, Daniela Mercury, Paulo Vieira, Emicida, Margareth Menezes, Duda Beat, Walter Casagrande, Djamila Ribeiro, Itamar Vieira Júnior, Lilia Schwarcz, Silvio Almeida, Johnny Hooker, Fabiana Cozza, Vladimir Brichta, Júlia Lemmertz e Claudia Abreu.

Nomes internacionais também fizeram parte do ato. Os atores Mark Ruffalo e Danny Glover e o cantor Roger Waters gravaram vídeos em apoio.

Do lado político, Dilma Rousseff (PT), Gleisi Hoffmann (PT), André Janones (Avante), Eduardo Suplicy (PT), Marina Silva (Rede), Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) marcaram presença na tribuna.

No final do encontro, Lula falou. Agradeceu o apoio, se emocionou e fez o público rir ao dizer estar mais emotivo e que chorou ao assistir cenas da novela Pantanal. Ele lamentou o clima de tensão política e a onda de violência registrada nos últimos meses por divergências ideológicas.

Lula, em discurso lido, falou sobre a decisão pela aliança com Alckmin e o acúmulo de apoio recebido ao longo da campanha, além de criticar o atual governo e projetar uma nova eventual gestão sua.

Depois, falando de improviso, tratou dos temas mais caros aos mais pobres; da fome, da miséria e das falhas no sistema público de saúde; “Nós não queremos nada que seja impossível, tudo que nós queremos está na Constituição, está na Bíblia, mas os governos cristãos não cumprem”.

Ao pedir votos para aliados no legislativo, atacou o Orçamento Secreto e lamentou o fato “do país retroceder” no último período. “Meninos e meninas negras incomodam muito a elite quando entram na Universidade. Eles acham que nós não gostamos de passear, de nos vestirmos bem. Eles acham que nós não gostamos ser sermos bem tratados. Não, nós queremos as coisas boas também”, disse emocionado para depois voltar a citar o famoso churrasco com picanha e cerveja nos finais de semana.

Ao fim, chamou Jair Bolsonaro (PL) de genocida, beijou sua esposa, Janja, como um gesto de agradecimento, e acompanhou a execução do jingle da campanha (assista na íntegra):

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